Tu já sentiu insegurança ao falar de moda? Às vezes, parece que apenas algumas pessoas têm propriedade para opinar sobre um assunto que é tão presente e determinante na construção de quem somos, né?
Embora pareça bem longe da nossa realidade, vivemos a essência da moda todos os dias ao escolhermos nossas roupas e acessórios. Afinal, estamos falando de elementos que refletem personalidade.
Pensando nisso, convidamos a Amanda Cecere, do @descompliquemeulook, para falar sobre como podemos ressignificar a moda a partir de escolhas diárias, uma das premissas norteadoras do Instagram dela.
Para começar, Amanda nos contou que criou o Descomplique com o objetivo de empoderar mulheres. Por lá, ela compartilha muito conteúdo para desmistificar a visão distorcida da moda como um comportamento fútil.
Segundo Amanda, o principal incentivo para começar a plataforma foi “perceber o quanto a moda é uma ferramenta muito importante de autotransformação e expressão para nós, mulheres.” “Porém, vemos a moda sendo explorada com muita superficialidade nas redes sociais, o que gera uma visão associada à futilidade, o que não é verdade. A moda está aí para nos servir, e não o contrário. O ato de vestir nos empodera, eleva nossa autoestima e nos deixa mais seguras”, ressalta.
No Instagram, ela gosta de manter uma linguagem mais didática, ao mesmo tempo que próxima da audiência. Para criar as postagens, procura usar todas as vantagens visuais oferecidas pelos carrosséis.
“Eu gosto de explorar carrosséis com conteúdo bem didático, é meu formato de conteúdo preferido”, explica. Outro pilar de conteúdo que é um queridinho da Amanda é o Descomplique Talks, quadro idealizado no formato live. Para realizá-lo, ela também precisou aprender a lidar com a autocrítica. “Quando iniciei, ficava o dia inteiro tensa, nervosa com o ao vivo. Agora estou tomando gosto pela coisa”, admite.
“Esse foi meu maior desafio associado à minha autocrítica. Nunca estava bom o suficiente. Aprendi nessa jornada que precisamos agir, o famoso “o feito é melhor que o perfeito”. Com a prática, vamos adquirindo segurança e tudo vai fluindo. É bacana pensar que seu último vídeo sempre será pior que o próximo e melhor que o anterior. Além disso, é melhor começar com um vídeo “ruim” do que nunca fazer.”
Sobre as lives, Amanda diz que sente que o formato ajuda na maneira como ela entrega conteúdo de valor ao público. Além disso, ela encara as transmissões como um importante canal de relacionamento com os seguidores.
“Eu colho frutos que, para mim, são muito importantes: trazer conteúdos relevantes e que despertam o interesse da minha audiência, entretê-los. Isso é o que mais importa.”
Na parte de criação de conteúdo, Amanda nos deu aquela dica valiosa que sempre comentamos na Fluir: anotar ideias é fundamental para não deixar nada passar em branco!
“Uma boa dica para compartilhar com quem cria conteúdos é estar sempre atento. Os insights criativos aparecem de lugares ou momentos que a gente nunca imagina”, aponta.
Ela ainda frisou a necessidade de manter a organização – embora desafiadora, como a própria define – de um cronograma de postagens. “Minha meta de vida é ter 30 posts programados sempre na frente, mas um dia chego lá.” E se tu também tem dificuldade para fazer o planejamento de conteúdo, aqui vai uma #dicafluir: liste os assuntos que são fundamentais para a tua audiência e estabeleça recortes do tema. Um insight legal para ter ideias é olhar ferramentas que indicam os termos mais pesquisados sobre o teu nicho, como o Google Trends.
Para finalizar, Amanda compartilhou que sua maior inspiração como criadora de conteúdo é mostrar como a moda pode ser usada para gerar bem-estar e confiança.
“Eu já fui uma pessoa que tinha muita insegurança em ser quem eu sou através do que eu visto. Me conhecer e me vestir de quem eu sou foi muito transformador, mudou tudo na minha vida. Através da minha experiência, técnicas e estratégias, quero ajudar mulheres a passar por essa mesma transformação, empoderando-as para serem quem elas desejam ser, trazendo à tona a marca pessoal única e autêntica delas.”