Uma ideia totalmente espontânea, com um pouco de conhecimento das aulas de Marketing e pequenos cursos de Branding: foi assim que surgiu a La Luna.
Em dezembro de 2019, no final da graduação de Jornalismo, a Naesha ganhou um biquíni com uma modelagem super diferente e percebeu uma oportunidade. Ela foi atrás do fornecedor e, em apenas uma semana, criou o Instagram da marca e começou a revender os biquínis.
A lalu, como é carinhosamente apelidada, surgiu no meio digital, e a Naesha nos contou um pouco do papel das redes sociais nesse processo:
“Não foi nada muito planejado. As redes sociais, principalmente o Instagram (que foi onde a La Luna começou) é o pilar de tudo que eu tenho construído. Acho que ser heavy user real de mídias sociais me deu ainda mais coragem de criar a marca por sempre ter observado e acompanhado outras marcas em atuação digital, então eu me “garantia” nessa questão.”
Foi quando a La Luna parou de revender biquínis e começou a sua confecção própria, com foco na moda consciente, que a Naesha percebeu a importância de produzir conteúdo para o Instagram, além de mostrar as peças disponíveis na loja.
“Queria falar sobre slow fashion e valorização da moda, foi o ponto de partida para uma verdadeira comunidade que eu tenho criado na La Luna. Depois disso, as ‘gurias’ (clientes) começaram a se identificar com a marca, engajar, elogiar e pedir diversos conteúdos. E como eu já tinha experiência com isso por ter estagiado em outras empresas como social media acabou sendo mais fácil.”
Recentemente, a La Luna passou por um processo de rebranding, dando uma repaginada na identidade visual, mas ainda sendo uma marca jovem, amiga, acessível, divertida, casual e estilosa. A Naesha nos explicou o motivo de ter decidido fazer essas mudanças:
“Como eu descrevi antes, o início da La Luna foi meio do nada. Eu que tinha criado a ‘identidade visual’ e meu único investimento tinha sido em peças gráficas. Com o tempo, os conteúdos, as clientes, as roupas e o conjunto disso tudo, senti uma baita necessidade de dar uma nova cara para a lalu que fizesse sentido! Eu achava que a antiga id visual não estava acompanhando o ritmo de crescimento. Investi em uma empresa de design para criar essa nova fase e a parte conceitual eu que estruturei.”
Se ainda não deu para perceber, a gente vai reforçar: a lalu é uma marca pensada e produzida por mulheres, e a Naesha (obviamente) é uma peça muito importante. Fora a parte de modelagem e costura, é ela quem faz todo o resto. Olha só o que ela nos falou sobre isso:
“Já faz um tempo que eu não sei o que é fim de semana e horário de trabalho, mas não existe sentimento melhor do que o orgulho de tudo que eu tenho construído na marca. O site melhorou muiiito a minha vida, 99% das vendas são por lá. Isso deu uma automatizada no processo de atendimento, mas algumas gurias ainda me chamam para perguntar informações, fazer pedido por direct ou simplesmente para conversar. Já tive uma social media quando eu tava pegando o ritmo de tudo. Atualmente, eu que produzo todos os conteúdos do Instagram!”
Para finalizar o post de hoje, a Naesha, que é um exemplo de girl power, deixou um combo de dicas para as mulheres que querem empreender. Confere:
“Planejamento é essencial, mas não é tudo. Tem que ter bastante coragem e às vezes a vontade de desistir vai aparecer. O principal é ACREDITAR no que tu faz e em tudo que tu fala. Tornar a melhor experiência possível, seja com quem comprou R$5 ou R$500 no site. E ter a contabilidade em dia! Nenhuma empresa vive de amor e likes.”
Baita inspiração, né?