Quem nunca sonhou com um feed cheio de destinos instragramáveis? No Instagram da Ana Zuos, a gente conhece vários pontos turísticos do Brasil e do mundo pelo olhar da travel girl.
Através da plataforma, Ana compartilha dicas, experiências que teve nos anos de intercâmbio e mochilão, bastidores de viagens e, como a própria define, perrengues da vida real. Além do Instagram, ela também tem um canal no YouTube, criado há sete meses, onde produz vlogs para mostrar um pouquinho mais dos lugares que já visitou.
A ideia de produzir conteúdo para as mídias sociais surgiu ainda na adolescência. No primeiro vídeo publicado no YouTube, Ana explica que sempre gostou de mostrar cada detalhe das viagens que fez. Hoje, aos 20 anos, a vontade de compartilhar vivências evoluiu para a proposta de criar uma rede de empoderamento feminino, capaz de incentivar outras mulheres a conhecer o mundo.
Segundo Ana, o propósito das plataformas é “conseguir ensinar e facilitar a vida de meninas e mulheres ao viajar o mundo, mesmo que sozinhas, mostrando que a coragem vem de sonhos e que eles são possíveis de serem alcançados.”
Quando começou a produzir conteúdo, a principal dificuldade da Ana foi lidar com a constância. Ela conta que se sentia muito pressionada a estar presente e dar conta de tudo, mesmo sabendo que o tempo na vida real é muito diferente do que é exposto na internet. “Ter uma pressão muito grande de “perfeição” foi uma dificuldade, pois todo mundo sabe que ninguém é perfeito e que a vida real existe. Mas a pressão de estar sempre presente, “quem não é visto não é lembrado”, é muito grande, fazendo 24 horas ser pouco para dar conta de tanto trabalho que tem por trás de tudo isso”, lembra.
A gente costuma dizer na Fluir que a constância é importante, mas não deve ser a única preocupação da tua marca. Mais do que estar sempre presente nas redes, tu precisa entregar conteúdo de valor. Afinal, a tua presença não é tão impactante quando tu não traz um conteúdo relevante para o teu público. Por isso, não tem nenhum problema deixar a presença um pouco de lado para focar na produção de conteúdo. Na dúvida, prioriza a tua entrega de valor e como o conteúdo conversa com o teu nicho!
Falando em produção, Ana disse que divide os conteúdos em duas partes: os que são planejados, como os posts no feed, e os que são mais temporais, publicados nos stories.
“Tenho muito planejamento em cima da criação de conteúdo para feed, reels, IGVT etc., mas nos stories gosto de registrar momentos, ideias, tempo real”, comenta. Ela ainda reforçou que os stories geram um vínculo maior com os seguidores, que gostam de formatos mais rápidos. “Gosto muito dos stories por conseguir me expressar e me conectar de uma forma mais direta e clara com quem me acompanha. O reels também, pois ele consegue transmitir o conteúdo de uma maneira leve e rápida. São os meus dois formatos favoritos e que acho mais divertido.”
E é claro que a gente não poderia encerrar o bate-papo sem pedir uma dica para quem está começando a produzir conteúdo para as redes, né?
A dica da Ana é “estudar muito, fazer com o coração e ter paciência, pois é uma profissão e, como todas as outras, vai ter muito trabalho, metas, objetivos e altos e baixos.”
Com essa dica, a gente aproveita para destacar duas coisas! A primeira é que criar conteúdo exige, sim, muito estudo para entender as métricas e o que funciona para o teu público-alvo. A segunda é que todo o criador de conteúdo precisa ter paciência, porque os resultados não aparecem de um dia para o outro. Mas, pode acreditar, quando o teu conteúdo impacta, faz cada esforço valer a pena.