Uma transição de carreira e a vontade de fazer a diferença na vida das pessoas, em especial outras mulheres que buscam um estilo de vida mais saudável: foi assim que a Laiz Burmann começou seu trabalho nas redes sociais.
No mínimo interessante, né? Ela nos contou como foi essa transição e como tudo começou:
“Percebi que a atividade física e a alimentação saudável tinha mudado a minha vida. A partir daí, senti vontade de ajudar outras pessoas também. Fui trazendo informações, dicas de treino, alimentação, tudo de um jeito leve e gostoso, com meu jeito de ser e minhas experiências, mostrando que somos capazes de chegar onde quisermos e que a mudança vem de dentro pra fora.”
Mas nem sempre a vontade condiz com a realidade. Sabemos que o meio fitness é muito competitivo e cada vez mais aumenta o número de profissionais que dão dicas de lifestyle para uma rotina mais saudável. E assim como todas as profissões, sempre existe um lado positivo e negativo de se expor nas redes sociais. Quando perguntamos sobre essa questão, a Laiz nos contou:
“O lado negativo é a questão de que muitos profissionais tentam passar por cima dos outros para crescer, muito mi-mi-mi. Acredito que existe muita polêmica também por ter diversas vertentes fortes que defendem métodos diferentes de treino. Aí ocorrem as divergências de ideias. Já o lado positivo é poder trazer à tona o teu lado profissional, usando essa ferramenta maravilhosa que é o Instagram para divulgar o teu trabalho e ganhar teu espaço. O Instagram hoje em dia nos abre muitas portas e oportunidades bacanas.”
Além desse mar de novas oportunidades, trabalhar com redes sociais também é uma oportunidade incrível que pode te aproximar do teu público, criando uma relação bacana com ele. A Laura nos contou um pouquinho sobre como é esse retorno pra ela:
“É como se as pessoas que estão ali comigo estivessem se conectando realmente com os posts e com a mensagem que busco transmitir. É uma relação muito bacana, de comunidade mesmo. Eu lembro de cada pessoa que interage comigo com frequência, tanto no direct como nos posts. Até evito usar o termo “seguidores” porque sinto que é como se eu estivesse apenas numerando as pessoas. Já virou parte da minha rotina, saber que tem pessoas que estão querendo ouvir o que tenho a dizer, interagir. Inclusive, muitas vezes, aparecer nas redes faz com que eu não me sinta tão sozinha.”
Toda essa trajetória de construir um relacionamento de fé com teu público depende do teu conteúdo. E como se diferenciar em um mercado que só cresce e se torna cada vez mais competitivo?! A Laiz nos contou sobre como ela trabalha:
“Geralmente,eu organizo todas as minhas ideias em tópicos em um aplicativo, faço listas de todos os conteúdos que quero produzir. Essas inspirações vem principalmente de dúvidas das pessoas que me seguem, dúvidas que eu tinha no início, pautas que eu acho importantes e etc.. Então, a partir daí, eu começo o processo de produção do conteúdo e criação dos posts. Geralmente eu procuro passar informações com embasamento de uma maneira mais didática, porque a minha missão é que as pessoas entendam o que eu estou falando, e assim, eu possa me conectar com elas.”
A partir dessa baita aula de conteúdo e um milhão de novas possibilidades para poder explorar todos os dias, a Laiz deixou uma dica para finalizar e te inspirar a começar hoje mesmo teu Insta profissional:
“É muito importante ter autenticidade e não ser mais um copia e cola. Você pode pensar que já tem gente demais falando sobre os temas do seu nicho, mas não tem ninguém falando como você. Sua essência faz a diferença, sua opinião e maneira de enxergar as coisas fazem a diferença. Não tenha medo de julgamentos, a sua meta não deve ser agradar todo mundo e sim atrair quem realmente quer ouvir e engajar com suas ideias, não apenas números (desapegue de números, não adianta ter 10mil seguidores que não estão nem aí para o que você está falando). Acredito também que a missão de quem busca ensinar é fazer as pessoas compreenderem e não ficar falando difícil pra mostrar que sabe, isso é muito importante também.”